Formalismo e formalismos: o formalismo kantiano na crítica de arte de Clement Greenberg

Autores

  • Gabriel de Campos Barrera San Martin Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

DOI:

https://doi.org/10.37038/ec.v8i1.328

Resumo

Não é novidade que a ideia de formalismo enquanto um modo específico de analisar e interpretar obras de arte adquiriu determinada amplitude de conotações ao ponto de transparecer certo obscurantismo em termos de delimitação precisa do seu significado. Apesar de o formalismo da crítica de arte moderna frequentemente ter Kant e o seu conceito de forma por base, parece haver certo distanciamento entre os diversos conceitos de forma empregados por esses teóricos quando comparados ao modo como essa noção aparece na terceira crítica. Nesse sentido, propõe-se investigar como o conceito de formalismo aparece nos sistemas de Kant e Clement Greenberg, analisando suas aproximações e descontinuidades. Em outros termos, procura-se questionar em especial a respeito da possibilidade de reconhecer uma mesma ideia de formalismo entre esses autores, embora eles utilizem o conceito de forma em sentidos distintos, ou se as suas noções de formalismo acabam, por conta disso, também assumindo um sentido distinto.

Biografia do Autor

Gabriel de Campos Barrera San Martin, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Graduando em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (IFCH/Unicamp). Meu escopo de pesquisa é centrado nas áreas de estética, filosofia da arte e fundamentos da crítica de arte moderna e contemporânea.

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Publicado

2022-02-09

Edição

Seção

Artigos