Duas interpretações sobre o conceito de máxima na ética kantiana

Autores

  • Vinicius Carvalho Unicamp

Resumo

Discutimos neste artigo duas posições interpretativas sobre o conceito de máxima na ética kantiana. A primeira, denominada leitura descritiva, propõe que, para Kant, todas as nossas ações têm uma máxima como fundamento. Dentre os apoiadores dessa leitura, discutimos a primeira interpretação de O’Neill, que propõe que máximas devem sem identificadas como sendo as intenções dos agentes. A segunda interpretação, denominada leitura normativa, propõe que, segundo Kant nem todas as nossas ações têm uma máxima, mas sim que deveriam ter uma máxima como fundamento. Examinamos nesse ponto a proposta, avançada por Höffe e Bittner, de que máximas seriam regras abrangentes de conduta (Lebensregeln).

 

Palavras-chave: máximas; imperativo categórico; ética kantiana; Kant.


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Biografia do Autor

Vinicius Carvalho, Unicamp

Graduação em andamento em Filosofia (2015). Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Campinas, SP – Brasil.

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Publicado

2018-12-20

Edição

Seção

Artigos